segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Destruição da Amazônica

Já aconteceu uma vez.Da mata Atlântica,que cobria a crosta brasileira do Rio Grande do Sul até o Ceará.Só restam hoje entre 5% e 8%,na estimativa mais otimista.Agora,é a Amazônia que está sob ataque.Distante dos centros mais desenvolvidos,a floresta amazônica permaneceu quase intocada até trinta anos atrás.Nas três últimas décadas,suas árvores sofreram mais baixas do que nos quatro séculos anteriores.Não é um caso perdido.A Amazônica ainda está sob a ocupação humanas das mais ralas e há regiões com a dimensão de países europeus que continuam intactas.Ainda se pode viajar dez horas no rio Negro,um dos maiores da Amazônia,sem cruzar com mais de quatro ou cinco barcos e sem a movimentação  nas margens a não ser por uma dúzia de casebres solitários.Mas em religiões economicamente mais atraentes,lugares que já são oclupados por vilarejos e cidades,o ataque á floresta é brutal.
Desde o fim dos anos 60, quando começou essa cruzada de extermínio, uma capa vegetal com área maior que a da França já desapareceu na Amazônia pela ação do fogo ou da motosserra.Não há registro de extinção de espécies animais na região.
Mas as alterações no meio ambiente, a caça predatória e a pesca centralizada nos peixes preferidos pela culinária local ameaçam um zoológico inteiro de desaparecer para sempre. Dezenas de mamíferos e répteis estão na lista das espécies em risco. O peixe-boi, um mamífero pacífico que atinge até 500 quilos com uma dieta de capim aquático, está ficando cada vez mais raro. Onça e macacos figuram na lista, bem como algumas espécies de jacaré e tartaruga. Em breve, o pirarucu, maior peixe amazonense, pode fazer parte das espécies ameaçadas. Aos poucos, mas sem interrupção, a Amazônia está sendo comida pelas queimadas, pelo furor das serrarias, pela poluição descontrolada dos garimpos e pela instalação de fazendas de gado em várzeas que funcionam como berçários de peixes.Atualmente a floresta está desaparecendo ao ritmo aproximado de um território como o de Sergipe a cada ano e meio. A pergunta a se fazer é: por que e para quê?

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